domingo, 10 de março de 2013

[ NOTICIA ]Entenda como a Google faz com que o Android compreenda suas palavras

Entenda como a Google faz com que o Android compreenda suas palavras
Reconhecimento de voz já não é uma grande novidade. Obviamente, trata-se de uma tecnologia que ainda precisa ser mais bem trabalhada a fim de termos resultados melhores – e a Google parece bastante empenhada nisto.
Quando a empresa desenvolveu a última versão de seu sistema operacional móvel – o Android Jelly Bean –, ela também implementou uma série de mudanças na maneira com que o software reconhece a voz humana, baseando principalmente na chamada rede neural; um sistema de aprendizado virtual que tenta ao máximo se assemelhar ao cérebro humano.
Em entrevista à revista Wired, o pesquisador Vincent Vanhoucke comentou sobre o processo de desenvolvimento e funcionamento básico do algoritmo. De acordo com Vincent, a taxa de erros no reconhecimento de voz caiu em 25% em relação às versões anteriores do sistema operacional, o que faz com que as pessoas falem de uma forma mais “natural” com seus aparelhos celulares, em vez de ditar palavras como se estivessem conversando com um robô.
Entenda como a Google faz com que o Android compreenda suas palavras

Celulares quase humanos

“Quando você fala algo para o sistema de reconhecimento de voz do Android, o espectograma de suas palavras é cortado em pequenos pedaços e enviado para oito computadores abrigados na vasta coleção de servidores da Google”, explica o pesquisador. Esses cortes então são processados de acordo com os modelos de redes neurais desenvolvidos por Vanhoucke e sua equipe e, ao serem “devolvidos”, são adicionados à inteligência artificial do software como se ele tivesse assimilado as palavras.
As possibilidades para o sistema de redes neurais são inúmeras. Com o software “aprendendo” como um cérebro humano, não será nenhuma surpresa caso o Android possa buscar imagens de forma mais eficaz, reconhecendo-as como representações de objetos em si e não apenas como um conjunto de pixels, por exemplo.
Jeff Dean, cientista da computação que também tem trabalhado no setor de reconhecimento de voz da Google, afirma que a empresa está estudando implantar este tipo de recurso em diversos outros produtos e acredita no potencial da tecnologia para melhorar a interação entre o homem e a máquina.

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